A dificuldade na compra de boiadas diminui a possibilidade de especulação do mercado. Em São Paulo, as indústrias que ofertavam menos, por mais que ainda tentem comprar a preços menores, aos poucos vem aumentando as ofertas
Estes frigoríficos completam grande parte de suas escalas nos estados vizinhos. As programações de abate atendem, em média, de 3 a 4 dias.
O pecuarista segue retendo os animais nas pastagens, que estão boas condições, o que firma o mercado. Ao mesmo tempo os compradores resistem em pagar mais pela arroba do boi gordo, por isso a pouca movimentação nos preços.
Sem contar ainda a dificuldade para transporte das boiadas até as plantas frigoríficas no Centro-Sul, em função das chuvas.
A exceção é o Nordeste. A seca na Bahia força os pecuaristas a entregarem as boiadas, já que os pastos estão com baixa capacidade suporte.
Para a indústria está difícil escoar a produção de carne. Porém, a margem de venda é, em média, cinco pontuais percentuais maior que a de um ano atrás.
Fonte: Portal do Agronegócio