O presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Eduardo Correa Riedel, esteve presente na abertura oficial da 49ª Expoagro (Exposição Agropecuária de Dourados), na manhã deste sábado (11) e parabenizou o Sindicato Rural de Dourados, através do presidente Marisvaldo Zeuli, pela organização da edição deste ano da feira.
Segundo o presidente da Famasul, a exposição em Dourados traz oportunidades para transpor as dificuldades que o país enfrenta. “Não existe país com mais oportunidades do que o Brasil”, disse.
Seguno Riedel, em meio aos problemas enfrentados pela classe recentemente, uma feira bem estruturada tem certas dificuldades para acontecer. “Só quem faz exposição sabe o quanto está cada vez mais difícil fazer este tipo de evento por vários motivos. Parabéns a todos, e às parcerias por esta organização”, disse.
Depois de saudar os convidados, Riedel taxou o país de uma nação ‘sem identidade’ por ser uma democracia ainda muito jovem. “A diversidade ideológica que era para trazer crescimento e amadurecimento tem dificultado ao Brasil se definir como nação. Temos crédito onde queremos, mas não definimos capital social”, disse. Neste contexto, o presidente da Famasul inseriu todos os problemas agrários mau-resolvidos e conclamou as instituições em suas capacidades de atuação para potencializar a classe produtora.
Riedel mencionou uma necessidade mundial por alimentos e culpou a falta de estrutura e conflitos ideológicos no Brasil como empecilhos para que o país se torne uma potência mundial na distribuição destes produtos. “Estamos, por exemplo, dez anos atrasados por questões sobre o transporte no Brasil, se deve ser privado ou estatal. Independente de partidos políticos, é preciso encontrar um rumo para o país. E isso começa em uma feira como esta inserindo os produtores preparados neste caldeirão que vivemos. Sou otimista quanto a isto”, disse.
Fonte: Agora MS
