Cerimônia aconteceu na segunda (10), em Belém (PA)

Belém (10/11/2025) – O Sistema CNA/Senar inaugurou, na segunda (10), o Pavilhão AgroBrasil, e abriu oficialmente sua participação na COP 30, que acontece até 21 de novembro, em Belém (PA).
O espaço fica localizado na AgriZone, na Embrapa Amazônia Oriental. No local, o Sistema CNA/Senar vai trazer ao público exemplos, projetos e ações sobre a produção sustentável da agropecuária brasileira e mostrar o papel do setor para contribuir com as soluções climáticas e a segurança alimentar e energética.
Na cerimônia de abertura discursaram o presidente da Comissão Nacional de Meio Ambiente da CNA, Muni Lourenço, o diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carrara, a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Carlos Xavier, o diretor-geral do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Manuel Otero, o diretor técnico do Sebrae Nacional, Bruno Quick, e o presidente do Sistema OCB Pará, Ernandes Raiol.

No evento compareceram presidentes de federações de agricultura e pecuária, diretores do Sistema CNA/Senar, superintendentes do Senar nos estados, produtores, sindicatos rurais e o público em geral que está na COP 30.
Na programação do Pavilhão, haverá dias temáticos com discussões sobre as cadeias produtivas de grãos, café, frutas e cacau, pecuária de corte, aves, suínos e pescados, além de temas transversais como práticas sustentáveis, segurança alimentar, agroenergia e comunicação. O Pavilhão terá, também, exemplos de tecnologias sustentáveis aplicadas no campo, conteúdos, debates, vídeos e documentos, em uma extensa programação.
Compromissos – Em seu discurso, Muni Lourenço destacou para a COP30 que o agro terá uma presença à altura da importância de um setor “que alimenta mais de um bilhão de pessoas e cumpre a legislação ambiental mais rigorosa do mundo”, mostrando o compromisso do produtor rural brasileiro com a sustentabilidade, segurança alimentar e energética, além de mostrar que a agropecuária é solução para os problemas climáticos.
Lourenço também ressaltou a importância da AgriZone na COP 30, uma iniciativa inédita do Brasil em 30 anos de Conferências da ONU sobre Mudanças Climáticas, para mostrar o exemplo brasileiro para o mundo de que produção de alimentos e preservação ambiental caminham juntas e respaldadas pela ciência graças ao trabalho de instituições de pesquisas como a Embrapa e o Senar para promoção de transferências de tecnologias no campo.
“É isso que vamos mostrar para o mundo: os projetos e a liderança brasileira em produção de alimentos, energia limpa e sustentabilidade, conciliando produção e preservação”, disse Muni Lourenço, que também preside a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea). Muni também agradeceu a liderança e o estímulo do presidente da CNA, João Martins, para as ações na COP.
O diretor-geral do Senar, Daniel Carrara, traçou um panorama dos eventos do Sistema que irão ocorrer na AgriZone e na Blue Zone. E falou da parceira desde o início com a Embrapa para mostrar ao mundo a realidade da produção sustentável da agropecuária brasileira.

A presidente da Embrapa, Sílvia Massruhá, reforçou a importância da AgriZone, unindo esforços e ações entre os setores públicos e privados, para mostrar o que o país já fez em termos de agricultura sustentável nos seis biomas brasileiros, para garantir a segurança alimentar, com ciência e tecnologia, e adaptando a atividade agropecuária aos diferentes tipos de clima e solo e as distintas realidades do país.
“Na Embrapa, trabalhamos de A a Z, com diferentes agriculturas e precisamos mostrar para o mundo todo o sucesso da ciência e tecnologia, da capacitação e política públicas. Também precisamos incentivar as tecnologias de baixo carbono e promover parcerias público-privadas para fazer uma agricultura ainda mais sustentável e resiliente às mudanças climáticas”.
O presidente da Faepa, Carlos Xavier, deu as boas-vindas aos convidados e destacou o trabalho do presidente João Martins à frente do Sistema CNA/Senar pelo produtor rural, especialmente os pequenos, e o papel das entidades parcerias como Sebrae e Sistema OCB.

Por sua vez, o diretor-geral do IICA, Manuel Otero, enfatizou a atuação da Embrapa e do Senar, e o papel dos agricultores no continente americano, que “fazem o milagre da produção e cuidam do solo, dando importantes contribuições para a segurança alimentar, energia e para paz”. Neste contexto, ele falou do papel importante da agricultura tropical para o mundo”.
Já o diretor técnico do Sebrae, Bruno Quick, salientou o trabalho das entidades do setor do agro na defesa do setor e da importância da bioeconomia na região amazônica, valorizando produtividade, inclusão social e atividades econômicas. Ele defendeu também que os produtores devem ser remunerados por promoverem a preservação ambiental. Afirmou, ainda, que o projeto Juntos pelo Agro, uma iniciativa em parceria com o Sistema CNA/Senar, vai desenvolver também as cadeias produtivas na Amazônia.
O presidente do Sistema OCB Pará, falou sobre o trabalho das cooperativas do estado para a recuperação ambiental, ajudando a cuidar do solo, florestass e meio ambiente. “Quando todos cooperam, todos crescem”.

Estande da Embrapa – Pela manhã, o diretor-geral do Senar, participou da abertura das atividades do estande da Embrapa com a presença da presidente da Embrapa, Sílvia Massruhá, além de dirigentes e representantes das entidades parceiras da AgriZone.
Assessoria de Comunicação CNA