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Sindicato Rural de Bela Vista MS

Embrapa e multinacional de fertilizantes anunciam parceria

A colaboração permitirá que a Embrapa tenha acesso às soluções digitais e estruturas de pesquisa e desenvolvimento da Yara

A Embrapa e a empresa norueguesa Yara, gigante global de fertilizantes, assinaram um acordo de cooperação inédito com foco na promoção sustentável da agricultura brasileira.

Com o acordo, assinado nesta terça-feira (5), a Embrapa terá à disposição em todas as suas unidades as soluções que a Yara utiliza no campo, por exemplo, ferramentas digitais para a aplicação de fertilizantes, recomendações nutricionais e de compartilhamento de dados coletados em campo.

Com foco em pesquisa técnico-científica, a atuação conjunta visa promover o crescimento da agricultura, além de parcerias com impacto social positivo, inclusão digital, fomento ao ambiente de inovação e redução das desigualdades.

“Esse é um exemplo de parceria que a Embrapa pretende fortalecer e reproduzir daqui para frente: com foco na inovação tecnológica e na agenda ESG de inclusão socioprodutiva, sustentabilidade ambiental e governança corporativa. Embrapa e Yara estão bem alinhadas nessas premissa”, diz a diretora de Negócios da Embrapa, Ana Euler.

“O caminho para um sistema alimentar mais justo e resiliente passa por estratégias de colaboração que envolvam diversos agentes da nossa cadeia, do público ao privado, da pesquisa às melhores práticas no campo”, afirma Marcelo Altieri, presidente da Yara Brasil.

Parceiras desde 2012

Essa é mais uma frente que reforça o alinhamento entre Embrapa e Yara.

Em 2012, as empresas firmaram um primeiro acordo para o estudo do uso de nutrientes em solos tropicais.

A pesquisa, desde então, analisa os efeitos da substituição de ureia por nitrato em lavouras de milho e já constatou que o uso de nitrogenados oriundos de matrizes energéticas limpas contribuem para a redução da pegada de carbono em até 20%.

Além disso, trouxe incremento em produtividade equivalente a 10 sacas por hectare ao ano – um aumento de 9% se comparado ao uso da ureia.

Fonte: Canal Rural – Gabriel Azevedo

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