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Sindicato Rural de Bela Vista MS

Soja: veja os preços e cotações no Brasil e no exterior

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam a terça-feira (9) com preços mais baixos

O mercado da soja apresentou oscilações bastante voláteis nas cotações domésticas. Embora tenhamos observado uma queda no dólar e no mercado de Chicago, os prêmios mais favoráveis compensaram parcialmente essas quedas.

No geral, os preços permaneceram estáveis ou mais fracos, com algumas altas pontuais devido à demanda por soja em regiões isoladas.

O dia foi marcado por uma atividade comercial lenta, com os participantes aguardando o relatório do USDA na quinta-feira.

Além disso, a maioria dos produtores está participando da Tecnoshow, o que resultou em poucas movimentações significativas durante o dia.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 119,00 para R$ 118,00. Na região das Missões, a cotação caiu de R$ 118,00 para R$ 117,00 a saca. No Porto de Rio Grande, o preço foi de R$ 128,00 para R$ 127,00 a saca.

Em Cascavel, no Paraná, a saca caiu de R$ 118,00 para R$ 117,00. No porto de Paranaguá (PR), o preço baixou de R$ 126,50 para R$ 126,00.

Em Rondonópolis (MT), a saca passou de R$ 113,50 para R$ 113,00. Em Dourados (MS), o preço permaneceu em R$ 112,00 a saca. Já em Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 111,00 para R$ 110,50.

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira (9) com preços mais baixos.

A previsão de clima favorável para o preparo do solo e início do plantio norte-americano contribuiu para a queda nas cotações.

As agências também se posicionam frente a importantes dados a serem divulgados ao longo da semana.

Amanhã, o IPC dos Estados Unidos será divulgado, mexendo com o financeiro e com a percepção de risco. Já na quinta-feira, é a vez dos dados de abril do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 319 milhões de bushels em 2023/24. Em março, a previsão ficou em 315 milhões de bushels.

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2023/24 de 112,6 milhões de toneladas, contra 114,3 milhões de toneladas estimadas em março.

Para a safra do Brasil, a aposta é de que o número recue de 155 para 151,7 milhões de toneladas. Para a Argentina, o mercado aposta em número de 50,2 milhões, acima dos 50 milhões indicados em março.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 7,00 centavos de dólar, ou 0,59%, a US$ 11,74 1/2 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,87 3/4 por bushel, com perda de 6,50 centavos ou 0,54%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 0,40 ou 0,11% a US$ 335,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 47,52 centavos de dólar, com baixa de 0,38 centavo ou 0,79%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,49%, sendo negociado a R$ 5,0059 para venda e a R$ 5,0039 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0000 e a máxima de R$ 5,0258.

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